Cultura de Integridade e Ética
- DNA Compliance Consultoria
- 14 de nov. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 1 de ago. de 2021
O fortalecimento da Cultura de Integridade e Ética é possível, basta a correta compreensão de que a sua aplicação efetiva gera redução de custos, a segurança dos atos e relações e permite o aumento do VALOR da marca de sua Organização. Podemos auxiliá-los nessa jornada!
Implementar uma Cultura de Integridade e Ética, ao contrário do que algumas pessoas possam pensar, deixou de ser uma mera formalidades e a existência de Pilares claros e objetivos já prescritos na própria Lei 12.846/13 ou nos normativos da CGU, por exemplo, demonstram que um Programa de Compliance efetivo é possível.
Como diz J. A. P. Gonçalves, na obra "Alinhando processos, estrutura e compliance à gestão estratégica" (2012, p. 64-65), "com a implementação da política de compliance, a empresa ou entidade tende a direcionar as suas ações para as finalidades definidas; empregar os recursos de modo mais eficaz, porquanto as decisões passam a ser mais econômicas, pois uniformes para casos semelhantes; proteção contra as pressões das emergências; apresentar uniformidade e consistência em seus atos e decisões, cooperando com a transparência dos processos; promover a adaptação de novos empregados à cultura organizacional; disponibilizar aos gestores mais tempo para repensar políticas e agir em questões estratégicas; aumentar e aprimorar o conhecimento da organização por todos os seus atores".
Inquestionável que para se alcançar este objetivo e mudar paradigmas muitos desafios precisam ser superados, sendo necessário, para esse fim, além dos custos envolvidos, que o programa esteja fundamentado na realidade da organização, considerando seu porte, suas atividades e o mercado em que se insere.
Coimbra e Manzi, na obra "Manual de Compliance: preservando a boa governança e a integridade das organizações" (2010, p. 20-21), referem que para a implantação de uma política de compliance, a empresa deverá primeiramente elaborar um programa fundamentado na sua realidade, cultura, atividade, área de atuação e local de operação, que deverá ser implementado “em todas as entidades que a organização participa ou possui algum tipo de controle ou investimento”, sobretudo mediante o implemento de políticas, elaboração de um Código de Ética, criação de comitê exclusivo, o treinamento permanente e a disseminação da cultura, monitoramento de risco de compliance, revisão periódica, incentivos, assim como a criação de canal confidencial para recebimento de denúncias, com a procedente investigação e determinação de penalidades em vista de ocasional inadimplemento da conduta almejada.
As práticas de compliance buscam a transformação de princípios em atitudes reais. Importante que, para a efetivação das políticas de integridade, os princípios sejam internalizados no amago de todos os envolvidos, desde a Alta Direção até os trabalhadores de todos os setores, além dos dos terceiros e fornecedores. Caso não haja a transcendência dessas regras, há grande risco de sua inefetividade, pois não serão adotadas no quotidiano negocial, gerando instabilidade e, até mesmo a ingerência sobre o patrimônio da organização. Deve haver participação, transparência nas demonstrações, responsabilidade, respeito aos associados e a coisa pública, por exemplo.
Por isso, inspire-se! Seja íntegro e ético. Suas atitudes serão percebidas por todos a sua volta e sua organização se fortalecerá. Com isso, toda sociedade saíra ganhando...
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